MEMORIAL
Ao longo da minha vida, muitas situações foram pertinentes, fundamentais para o meu desempenho na leitura e na escrita. É interessante ressaltar as histórias que minhas avós me contavam, das diversas formas que na catequese da Igreja local eu me deparava para decorar. Obtive muito estímulos da minha mãe como professora e dos momentos escolares que minha professora pedia para relatar nas redações quando se tratava de escrever havia sempre um interesse particular em falar da família. Quando ADOLESCENTE passei a interessar-me por livros que falassem de amor como: Júlia, Sabrina e deleitava-me com todos aqueles assuntos. Minha tia fazia assinatura de algumas revistas tais como: revista nova, modas...acaba lendo-as também.Relembro o primeiro livro que li foi o da catequese que comecei aos sete anos e como só podia fazer primeira comunhão aos dez anos, esforçava-me para lê-lo. O que mais me chamou atenção na época foi as figuras relacionadas à criação do mundo. Mas no ensino fundamental uma das aulas marcantes foi de Língua Portuguesa em que declamei uma poesia de CECÍLIA Meireles. Na época não existia biblioteca na escola. Mas minha mãe comprava sempre alguns livros para estudarmos e lermos. No ENSINO MÉDIO A PROFESSORA que mais admirava era a professora do estágio. Por meio do estágio consegui sanar algumas dúvidas relacionadas ao ensino médio modalidade normal (magistério). No entanto Educação Física e outras eram totalmente diferentes e não atendiam ao proposto pela escola. Hoje observo que estudar as diversas formas de aplicar determinado assunto é maravilhoso desde que atenda as expectativas do educando. Uma leitura marcante foi do livro de José Sarney “o dono do mar”, que tratou dos diversos assuntos da região e leva o leitor a se debruçar, a questionar-se todo tempo sobre os conflitos existenciais. Quanto ao ensino superior ressalto a forma conteudista muitas vezes colocada, as formas que supostamente estaremos atuando em sala e que há um “choque” quando se chega ao estágio supervisionado pois aquele preparo, que outrora tivemos muitas vezes a teoria e para aplicá-lo em sala torna-se difícil se não for bem planejado, estudado.
As professoras despertaram a sala para leitura de mundo e deixava sempre a sala à vontade para os trabalhos. As aulas eram satisfatórias embora o cansaço, a fadiga muitas vezes nos prejudicasse. Pois eu trabalhava durante o dia e assistia às aulas à noite neste período já morava em São Luis.
A leitura marcante foi do livro-Tambores de SÃO LUIS de Josué Montello que foi de grande relevância para refletirmos sobre a situação local, regional, os conflitos étnicos raciais e que em nossos dias são ainda evidentes e distorcidos na sociedade. Ressalta-se a importância de termos critérios para selecionar alguns textos, ler tudo e reter o que é bom é um clichê usado por uma minoria, porém fundamental para nossos dias, para o professor que precisar despertar em seu público o gosto, o interesse pela mesma, ser mais observador, crítico em relação a algumas leituras e estabelecer metas para conseguir ler determinado livro;visão instigadora e libertária par alcançar o que a leitura de mundo já lhe propiciou e tornar evidente o que foi proposto desde o início, sentir-se bem em qualquer lugar, colocando seus posicionamentos para um determinado fim, ser cidadão;conseguir expressar-se.
terça-feira, 2 de março de 2010
segunda-feira, 1 de março de 2010
PAUTA DO ENCONTRO TP-I
Pauta
Debatemos:
1- A norma culta é um dos dialetos da língua. É o dialeto utilizado na absoluta do que os demais dialetos; por isso, não pode ser critério de discriminação ou valorização dos sujeitos. (Aliás, nenhum critério deve servir de discriminação).
2- Como norma-padrão, a norma culta é ensinada na escola . Seu conhecimento e domínio ajudarão o aluno a ampliar sua competência linguística, permitindo-lhe um acesso mais fácil a muitos documentos e bens culturais.
3- A literatura pode ou não utilizar a norma culta. Seu objetivo não é ficar dentro das regras, mas buscar qualquer dialeto ou registro que melhor consiga criar a linguagem do mundo criado por ela, com seus significados.
4- As duas modalidades da língua- a oral e a escrita - são igualmente importantes e apresentam ambas as possibilidades de uso, tanto do registro formal quanto do informal.
5- As duas modalidades devem ser trabalhadas na escola tanto do ponto de vista da locução quanto da interlocução. Assim, ouvir e falar, ler e escrever, devem ser atividades constantes na sala de aula.
6- Como sempre, vale a pena salientar que as situações de interlocução são extremamente complexas e não temos muitos casos " puros " de dialetos, da mesma forma que os registros apresentam uma gama infinita de formalidade/informalidade e as modalidades oral e escrita são são campos fechados, sem interferência uma sobre a outra.
7 - Nas atividades de linguagem, é fundamental oferecer aos alunos exemplos diversos de bons textos, orais e escritos, produzidos com objetivos e em situações diferentes, literários e não literários, em registros e modalidades distintos, de modo a não estabelecer relações indevidas entre escrita, norma culta e registro formal e literatura, ou fala e informalidade. Para isso, os próprios textos produzidos pelos alunos podem ser ótimo material de discussão.
Debatemos:
1- A norma culta é um dos dialetos da língua. É o dialeto utilizado na absoluta do que os demais dialetos; por isso, não pode ser critério de discriminação ou valorização dos sujeitos. (Aliás, nenhum critério deve servir de discriminação).
2- Como norma-padrão, a norma culta é ensinada na escola . Seu conhecimento e domínio ajudarão o aluno a ampliar sua competência linguística, permitindo-lhe um acesso mais fácil a muitos documentos e bens culturais.
3- A literatura pode ou não utilizar a norma culta. Seu objetivo não é ficar dentro das regras, mas buscar qualquer dialeto ou registro que melhor consiga criar a linguagem do mundo criado por ela, com seus significados.
4- As duas modalidades da língua- a oral e a escrita - são igualmente importantes e apresentam ambas as possibilidades de uso, tanto do registro formal quanto do informal.
5- As duas modalidades devem ser trabalhadas na escola tanto do ponto de vista da locução quanto da interlocução. Assim, ouvir e falar, ler e escrever, devem ser atividades constantes na sala de aula.
6- Como sempre, vale a pena salientar que as situações de interlocução são extremamente complexas e não temos muitos casos " puros " de dialetos, da mesma forma que os registros apresentam uma gama infinita de formalidade/informalidade e as modalidades oral e escrita são são campos fechados, sem interferência uma sobre a outra.
7 - Nas atividades de linguagem, é fundamental oferecer aos alunos exemplos diversos de bons textos, orais e escritos, produzidos com objetivos e em situações diferentes, literários e não literários, em registros e modalidades distintos, de modo a não estabelecer relações indevidas entre escrita, norma culta e registro formal e literatura, ou fala e informalidade. Para isso, os próprios textos produzidos pelos alunos podem ser ótimo material de discussão.
Relatório Mensal do Gestar II
PDE/ GESTAR II-PROGRAMA GESTÃO DE APRENDIZAGEM ESCOLAR
UNIVERSIDADE NACIONAL DE BRASÍLIA-UNB
FORMADORA MUNICIPAL: ALEIDE JOSSE RODRIGUES ATAIDE COSTA
MUNICÍPIO: BURITI
FORMADORA UNB: VIVIANE RESENDE MEDEIROS
UNIVERSIDADE NACIONAL DE BRASÍLIA-UNB
FORMADORA MUNICIPAL: ALEIDE JOSSE RODRIGUES ATAIDE COSTA
MUNICÍPIO: BURITI
FORMADORA UNB: VIVIANE RESENDE MEDEIROS
Relatório Mensal
O programa Gestar II em nosso município foi muito satisfatório, ao longo destes meses percebemos o interesse, participação e comprometimento dos cursistas. Aprendizado necessário para nosso trabalho em sala de aula, as formações são necessárias e desde que organizadas, planejadas com certeza terão frutos. Pode-se citar vários, dentre eles a elaboração e execução dos projetos, o compromisso dos gestores em implementarem o GESTAR II em Buriti o crescimento que não só para nossos cursistas mas também para mim como formadora e sinto-me como uma das maiores responsáveis em estar aprofundando nos estudos , revendo diariamente nossos conceitos, posturas perante o planejamento, sobre as propostas, sobre as tecnologias.Concluí as atividades em dezembro de 2009(aulas presenciais) .Quanto aos cursistas ficaram de entregar todas as pendências concernentes aos últimos TP”S trabalhados; nesta semana. Dificuldades, foram várias, não posso deixar de mencionar que na formação inicial do programa ministrado por outra formadora e não ficou claro qual realmente era a proposta do gestar II,os contatos com a mesma e precisei ler e reler várias vezes o guia geral e todo o material ,além do material de língua portuguesa que atrasou,ela nos deixou um cd também que facilitou.Mas foi no segundo encontro que consegui tirar várias dúvidas, as retomadas que fizemos a alguns TP’S também foi favorável, os contatos nestes útimos meses foi também muito boa.
Os TP’S que senti mais dificuldade para trabalhar foi o cinco,trabalhar coesão e coerência,não foi fácil, mas foi superado,embora tenha que reconhecer que preciso melhorar e muito concernente a clareza e objetividade nos textos,refletir e agir para poder publicar qualquer coisa, principalmente nos blogs,artigos...A satisfação maior é ter alcançado alguns objetivos, como os projetos em andamento, e executados no qual refletiu-se o engajamento de várias escolas,envolvendo seus alunos nesta ação.E muitos continuarão com certeza com autonomia para realizar e concretizar seus projetos.
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